DISCLAIMER: Esta resposta tem apenas a ver com “como quebrar rapidamente” e prevenir a síndrome de alimentação em adultos saudáveis, e não naqueles que sofrem de alcoolismo crónico, distúrbios alimentares, cancro ou outras condições.
Síndrome de alimentação rápida* pode ocorrer em poucos dias após uma alimentação rápida que se segue a uma fome prolongada que dura mais de 5 dias. Os sintomas podem incluir fraqueza, cãibras musculares, formigueiro, convulsões e, eventualmente, morte.
Síndrome de retroalimentação ocorre devido a glucose que entra rapidamente nas células e arrasta consigo fosfato, potássio, magnésio e vitamina B1, resultando em hipofosfatemia e, menos frequentemente, hipocalemia, hipomagnesemia e deficiência de vitamina B1. Pode também ocorrer retenção de sódio e água resultando em edema.
** Prevenção do síndrome de alimentação:**
- alimentação lenta na primeira semana:
- após 5-10 dias de jejum: 20 Kcal/kg de peso corporal/dia
- após >10 dias de jejum: 10 Kcal/kg de peso corporal/dia
- Tomar suplementos multivitamínicos, incluindo vitamina B1, diariamente durante pelo menos 10 dias
- Comer os alimentos habituais, mas tendo o cuidado de obter fosfatos suficientes (carne, peixe enlatado com espinhas, queijo, ovos) e potássio (batatas, bananas)
- Evitar alimentos ricos em açúcares e outros hidratos de carbono de absorção rápida (sumo de fruta, soda, doces, pão branco, biscoitos de massa ou arroz) para prevenir mudanças rápidas da glicemia
- Beber apenas a quantidade de água necessária para manter turgor de pele normal e excreção de urina clara ou amarelo-palha, e evitar a ingestão excessiva de sal para evitar a retenção de água (tornozelos inchados)
Fontes:
- Síndrome de refluxo: o que é, e como prevenir e tratar (PubMed, 2008) ](https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2440847/)
- The Importance of the Refeeding Syndrome (Hopkins Medicine, 2001)
- Síndrome de Refeeding - sensibilização, prevenção e gestão (PubMed, 2009)
- Síndrome de Refeeding: Recognition Is the Key to Prevention and Management (Journal of American Dietetic Association, 2008)